domingo, 21 de novembro de 2010

Cordel da Dona de Casa



Senhores leitores e amigos

Minha história eu vou contar

Quando era solteira

Foi difícil estudar

Por que desde muito cedo

Tinha que trabalhar

Trabalhar e estudar

Para mim não dava certo

Apesar de ter marido abençoado

Que para minha felicidade está sempre do meu lado

Quando dei por mim

Já era dona de casa

Não muito se passou

Nasceu minha linda filha

Meu primeiro amor

Depois de nove anos

Nasceu Augusto meu tesouro

Na maternidade encontro Francineide

A diretora da Escola onde estudo

Cuidando da filha Fábia

Também nasce sua neta

Ana Letícia uma princesa

Francineide com sua bondade

Cuida de mim sem moleza

Ficando grata com certeza

Hoje tento terminar meus estudos

Com muita vontade e dificuldade

Quero chegar à Universidade

Mesmo sendo mãe e dona de casa

Agradeço a Deus pelos professores

Que não se queixam

E graças aos colegas de classe

E do intérprete Reginaldo

Que muito me ajuda

Mas meu recado quero deixar

Para essa turma

Que não quer estudar

Não deixe para depois

O que pode aprender

O estudo é a herança

Que ninguém tira de você

Autora: Ana Amélia dos Santos Torres

sábado, 20 de novembro de 2010

EMIP promove Chá Literário!






Filme - Narradores de Javé


Lançamento: 2003 (Brasil)

Direção: Eliane Caffé

Duração: 100 min

Gênero: Drama

Somente uma ameaça à própria existência pode mudar a rotina dos habitantes do pequeno vilarejo de Javé. É aí que eles se deparam com o anúncio de que a cidade pode desaparecer sob as águas de uma enorme usina hidrelétrica. Em resposta à notícia devastadora, a comunidade adota uma ousada estratégia: decide preparar um documento contando todos os grandes acontecimentos heróicos de sua história, para que Javé possa escapar da destruição. Como a maioria dos moradores são analfabetos, a primeira tarefa é encontrar alguém que possa escrever as histórias.

Chá Literário do EMIP

Alfabetização provoca reciclagem no cérebro humano

Órgão se reorganiza para absorver o aprendizado da leitura e da escrita, revela pesquisa da Rede Sarah

Renato Grandelle

A alfabetização exige adaptações do cérebro, e essas mudanças são as mesmas até entre os que só aprendem a ler e escrever quando adultos. As constatações, publicadas esta semana na revista "Science", são fruto de um estudo inédito da Rede Sarah, com o apoio de instituições de Portugal, França e Bélgica.

Cultura causou mudança na organização cerebral


A equipe internacional obteve, pela primeira vez, imagens que retratam o impacto no cérebro do aprendizado da leitura e escrita. Como estes processos existem há relativamente pouco tempo - têm cerca de 5 mil anos -, ainda não influenciaram a evolução genética do órgão.

- O cérebro recicla estruturas antigas para atender às novas demandas culturais - explica Lucia Willadino Braga, pesquisadora do Centro Internacional de Neurociências e presidente da Rede Sarah. - Aprender a ler e escrever provoca uma modificação maciça na s redes neuronais ligadas à visão e à linguagem.

Ocorre, então, uma realocação de recursos - ou seja, uma reciclagem de regiões cerebrais pré-existentes e reservadas a outras funções.

O aprendizado das palavras escritas ocupa uma área do hemisfério esquerdo do cérebro, até então usada para o reconhecimento de objetos e faces. Este tipo de ativação, então, desloca-se levemente para o lado direito do órgão. Ainda não há provas de que a alfabetização diminuiria a capacidade de identificar estas imagens.

Um diferencial do estudo foi a participação de dez voluntários analfabetos. De acordo com Lucia, a análise das funções cerebrais costuma ser realizada quase exclusivamente com pessoas alfabetizadas na primeira infância.

- Além de 31 pessoas que aprenderam a ler ainda crianças, tivemos a oportunidade de estudar o cérebro de voluntários que tiveram outras experiências, como analfabetos e 22 pessoas que só aprenderam a ler na idade adulta - revela a pesquisadora. - Queríamos saber como são os processos de aprendizado entre quem teve essa experiência tardiamente.
Resposta da ressonância magnética: os efeitos da alfabetização são os mesmos em todos, independentemente da época em que ela foi realizada. Os circuitos envolvidos com a leitura não têm, portanto, um período crítico - eles permanecem plásticos durante a vida inteira.

- As redes acionadas são exatamente as mesmas - destaca Lucia. - O que vai diferenciar o cérebro, permitindo, por exemplo, que leia mais palavras em um determinado tempo, é apenas a quantidade de treino. A época em que a pessoa foi alfabetizada não tem qualquer influência sobre esta habilidade.

A educação provoca mudanças maciças nas áreas cerebrais. Aprender a ler aumenta os estímulos visuais - inclusive na área visual primária do córtex, responsável por perceber fatores como cor, profundidade e distância.

O córtex auditivo também é mais "ativado". Quem sabe ler e escrever distingue jogos de linguagem que passam despercebidos pelos analfabetos, como a supressão de fonemas em uma palavra.

Benefícios vão da comunicação à autoestima


Quem sabe escrever amplia os limites do tratamento de linguagem, antes restrito à modalidade auditiva. A conexão entre fala e escrita aumenta a capacidade de comunicação, com benefícios muito maiores do que a ciência pode medir.
- A aquisição da leitura tem uma repercussão muito importante na qualidade de vida, independência, autoestima e cidadania. Esperamos que os resultados de nossa pesquisa estimulem políticas públicas da área de educação voltadas a jovens e adultos. Afinal, o país ainda tem 14 milhões de analfabetos - lembra Lucia.

Mesmo com esse levantamento, um cérebro que não passou por educação formal constitui ainda um território inexplor ado. Não se sabe, por exemplo, como ele aciona a memória, faz cálculos ou toma decisões.

Fonte: O Globo

Meio ambiente e efeito estufa

http://turmadochapeu.com.br/avanco-do-dia/meioambiente-mais-aterros-sanitarios-e-menos-emissoes/

O efeito estufa tem colaborado com o aumento da temperatura no globo terrestre nos últimos anos. Pesquisadores do clima afirmam que, num futuro próximo, o aumento da temperatura provocado pelo o efeito estufa poderá ocasionar o derretimento das calotas polares e o aumento do nível dos mares. Como conseqüência, muitas cidades litorâneas poderão desaparecer do mapa.

O efeito estufa é gerado pela derrubada das florestas e pela queimada das mesmas, pois são elas que regulam a temperatura, os ventos e o nível de chuvas em diversas regiões. Outro fator é o lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente os que resultam da queima de combustíveis fósseis, óleo diesel e gasolina.

O dióxido de carbono (gás carbônico) e o monóxido de carbono ficam concentrados em determinadas regiões da atmosfera formando uma camada que bloqueia a dissipação do calor. Outros gases que contribuem para este processo são: gás metano, óxido nitroso e óxidos de nitrogênio. Esta camada de poluentes, tão visível nas grandes cidades, funciona como um isolante térmico do planeta Terra. O calor fica retido nas camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves problemas ao planeta.

Pesquisadores do meio ambiente já estão prevendo os problemas futuros que poderão atingir nosso planeta caso esta situação persista. Muitos ecossistemas poderão ser atingidos e espécies vegetais e animais poderão ser extintos. Derretimento de geleiras e alagamento de ilhas e regiões litorâneas. Tufões, furacões, maremotos e enchentes poderão ocorrer com mais intensidade.

Estas alterações climáticas poderão influenciar negativamente na produção agrícola de vários países reduzindo a quantidade de alimentos em nosso planeta. A elevação da temperatura nos mares poderia ocasionar o desvio de curso de correntes marítimas, ocasionando a extinção de vários animais marinhos e diminuir a quantidade de peixes nos mares.

Aluna: Fabiana Carla da Costa Silva

Turma - Ciclo IV A

Meio ambiente e globalização


O meio ambiente, hoje em dia, não é o mesmo do que algum tempo atrás. Com a globalização, a correria para a industrialização e para o desenvolvimento dos países, fez com que o meio ambiente ficasse em 2° plano, mas com o agravamento do próprio fez com que o mundo globalizado se despeitasse em relação ao meio ambiente.

A liberação de CO2 na atmosfera, liberado nas indústrias e pelos carros, agravaram mais ainda o estado que o meio ambiente se encontra, como já é de conhecimento de todos, o CO2 é absorvido pelas árvores, mas em uma cidade industrializada não há tantas árvores para tanto CO2 que é liberado, então para a adaptação do novo meio ambiente foi necessário unir as necessidades principalmente do meio ambiente, explorando mais as energias renováveis.

Como no Brasil que tem um dos maiores programas de energia renovável no mundo, envolvendo a produção de álcool combustível a partir da cana de açúcar, e atualmente o etanol representa 18% dos combustíveis automotivos do país. Já passou da hora de melhorar a situação do nosso meio ambiente, basta cada um se conscientizar de que a saúde do nosso planeta está gritando por água.

Aluna: Marileide Tavares Barbosa

Turma - Ciclo IV A

Vamos cuidar do meio ambiente!


O meio ambiente, tem muitas coisas para oferecer, mas se não cuidarmos muitas coisas podem acontecer. Tsunamis ou furações podem aparecer, vamos cuidar para isso não acontecer. Todos juntos podemos ajudar, uma solução encontrar. Fiquem de olho aberto o meio ambiente pode atacar, e para isso a solução à nossa frente está. Todos de mãos dadas vamos ajudar, porque o meio ambiente pode acabar. Lixo no chão ou no mar não podemos jogar.

Homens cortam árvores, as mulheres poluem o mar, e as crianças indefesas tentam acabar com a poluição em todo lugar. Se as crianças podem fazer isso todos podemos ajudar e com a poluição acabar, a solução é essa: reciclar e cuidar. O meio ambiente perdido podemos restaurar porque o tempo vai passar. Pense todos os dias no que acabamos de falar, porque isso pode com certeza ajudar.

A Preservação do ambiente depende de todos nós

A solução de alguns problemas, como a caça e a pesca predatória, as fábricas que utilizam equipamentos antipoluentes, a devastação do meio ambiente, entre outros cabe principalmente as autoridades que são responsáveis. Porém ação dos grupos, associação e organizações que se preocupam com o meio ambiente ajuda a resolver alguns desses problemas, exigindo que as autoridades responsáveis façam a sua parte na defesa do ambiente.

Entretanto, todos nós podemos colaborar. Atitudes como jogar o lixo no local adequado, separar os materiais recicláveis não soltar balões ajuda o meio ambiente.

Aluno - Celino Pires de Souza (Ciclo IV A)

Meio Ambiente

http://www.cntdespoluir.org.br/Lists/Contedos/DispForm.aspx?ID=13

O meio ambiente pode ser entendido como o espaço em que vivem as plantas e os animais, ou o conjunto de condições físicas, químicas e biológicas que abriga e rege todas as formas de vida do planeta. O equilíbrio dos ecossistemas que formam o meio ambiente depende tanto de relação entre as espécies que dele fazem parte como da adaptação de cada uma dessas espécies ao meio físico. As relações entre os diversos componentes de um ecossistema são muito complexas. E qualquer alteração em um desses componentes, seja vivo ou não, pode causar os chamados desequilíbrios ecológicos que afetam todo o meio ambiente.

Em muitos casos o desequilíbrio do meio ambiente ocorre por causa da ação do homem sobre a natureza e os recursos naturais, no entanto nem sempre essa ação tem esse objetivo, na maioria das vezes ocorre em função do desconhecimento desses intrincados mecanismos de dependência dos seres vivos, do meio ambiente em que vivem e dos princípios de educação e sustentabilidade ambiental.

O meio ambiente mundial tem se tornado alvo de debates e de preocupações pelas comunidades do mundo inteiro, seja pelas mudanças provocadas pela ação do homem na natureza, ou seja, pelas respostas que a natureza vem dando a essas ações, com a ocorrência de fenômenos que preocupam toda a humanidade. A preservação do meio ambiente e a recuperação dos recursos naturais renováveis se tornaram um dos maiores desafios desse século.

Todo o trabalho de conscientização da sociedade juntamente como os sinais evidentes do meio ambiente poluído e de esgotamento dados pela natureza formou uma consciência ecológica em uma parcela importante da população, que já percebeu que é necessário o uso de grande quantidade de recursos naturais para manter nosso estico de vida atual. Ainda há um longo percurso a ser percorrido até chegarmos ao desenvolvimento sustentável, mas o homem já percebeu que é urgente minimizar os impactos de suas ações sobre o ar, a água e o solo. A preservação do meio ambiente e dos recursos naturais é essencial para a manutenção da vida no planeta e somos responsáveis pela qualidade de vida das gerações futuras.

Aluna: Marileide Lima Cézar

EMIP - 09/11/2010

Meio Ambiente: ecossistema e hábitat

Chamamos de ecossistema o conjunto de seres vivos de um ambiente mais as condições de sobrevivência desse ambiente e o relacionamento dos seres vivos com ambiente. Hábitat é o lugar do ecossistema onde determinada espécie animal ou vegetal vive – influenciando e sendo influenciada pelo ambiente.

Para sobreviver, o ser humano precisa dos recursos da natureza: o solo, a água, o ar, os vegetais, os minerais, os outros animais. Nos primeiros tempos, as pessoas se limitavam a retirar da natureza aquilo que necessitavam. Com o passar dos séculos, a humanidade foi se desenvolvendo, aprendendo a cultivar a terra, a domesticar animais e a construir instrumentos e máquinas cada vez mais sofisticadas para melhorar o aproveitamento dos recursos naturais.

No entanto, a exploração indiscriminada para atender as necessidades humanas de alimentação e de conforto está provocando um esgotamento dos recursos oferecidos pela natureza. Todos nós somos responsáveis pelo ambiente e devemos cuidar dele. Existem algumas atitudes, medidas e cuidados que podem ajudar a recuperá-lo e protegê-lo.

Segue algumas atitudes que podem ajudar na preservação do meio ambiente e da biodiversidade: proteger os animais silvestres, cuidados com as águas dos rios e dos mares, medidas de saneamento básico, coleta de lixo, reciclagem, tratamento de esgoto, o reflorestamento, etc.

O ambientalismo é um largo movimento político, social e filosófico que advoga várias ações e políticas com interesse de proteger natureza que resta no ambiente natural, ou restaurar ou expandir o papel da natureza nesse ambiente.

Objetivos geralmente expressos por cientistas ambientais incluem:

  • Redução e limpeza da poluição, com metas futuras de poluição zero;
  • Reduzir o consumo pela sociedade dos combustíveis não-renováveis;
  • Desenvolvimento de fontes de energias alternativas, verdes, com pouco carbono ou de energia renovável;
  • Conservação e uso sustentável dos escassos recursos naturais como água, terra e ar;
  • Proteção de ecossistemas representativos ou únicos;
  • Preservação de espécies em perigo ou ameaçadas de extinção;
  • O estabelecimento de reservas naturais e biosferas sob diversos tipos de proteção; e, mais geralmente, a proteção da biodiversidade e ecossistemas nos quais todos os homens e outras vidas na terra dependem.
Aluna: Muryele P. Beserra
Turma - Ciclo IV A

domingo, 7 de novembro de 2010

XXXV Encontro do Fórum de Educação de Educação de Jovens e Adultos do Estado da Paraíba

XXXV Encontro do Fórum de Educação de Educação de Jovens e Adultos do Estado da Paraíba

Data: 13 de novembro (sábado).

Local: ESPEP. Bairro de Mangabeira (próximo ao DETRAN) em João Pessoa/PB.

Programação

7h30 – Início do Credenciamento (encerrar às 10h).

8h30 - Acolhida dos/as participantes: Socorro Diniz (SEDEC/JP)

8h45 - Apresentação Cultural: Alunos/as da EJA da E.M.E.F José Novaes (ganhadores do Festival Ano Cultural Zé Ramalho – Categoria EJA).

9h10 - Retorno do III Seminário Nacional de Formação de Educadores da EJA: Cláudia, Nena e Francisca Vânia.

9h30 - Mesa: "A conjuntura educacional e as políticas públicas de EJA"

ü Palestrante: Profº Neroaldo Pontes

ü Coordenação: Maria Oliveira (SEDEC/JP)

ü Debatedores: Profº Erenildo João Carlos (UFPB) e Profª Verônica Pessoa da Silva (UEPB)

10h30 - Debate com a plenária

12h – ALMOÇO ä

13h30 – Atividade Cultural. Alunas do PROEJA/IFPB

13h45 – Grupos de Trabalho para debater questões a partir da mesa (manhã) e escolha dos delegados para o EREJA.

16h – Plenária Final

17h – Encerramento.

Música - Cuide-se Bem

Cuide-se Bem

Composição: Guilherme Arantes

Cuide-se bem!
Perigos há por toda a parte
E é bem delicado viver
De uma forma ou de outra
É uma arte, como tudo...

Cuide-se bem!


Tem mil surpresas
A espreita
Em cada esquina
Mal iluminada
Em cada rua estreita
Em cada rua estreita
Do mundo...

Prá nunca perder
Esse riso largo
E essa simpatia
Estampada no rosto...(2x)

Cuide-se bem!
Eu quero te ver com saúde
E sempre de bom humor
E de boa vontade
E de boa vontade
Com tudo...

Prá nunca perder
Esse riso largo
E essa simpatia
Estampada no rosto...(4x)

Seminário - Paulo Freire e a Pedagogia da Pesquisa



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Feliz Dia do Professor/a!!!!!!


Aos companheiros/as de trabalho um carinhoso abraço neste data tão especial.


"A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria."

(Paulo Freire)

Abraços Fraternos




Professores/as do EMIP participam de Curso da SENAD

Este curso é resultado do trabalho de uma equipe de professores e especialistas com uma experiência de quase duas décadas em atividades de pesquisa, ensino e extensão junto ao PRODEQUI que é um laboratório do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, do Departamento de Psicologia Clínica, do Instituto de Psicologia, da Universidade de Brasília. Além disso, contamos com o CEAD que tem sido parceiro em todas as edições, assumindo a responsabilidade pela tecnologia EaD.


A presente edição 2010 do curso está totalmente atualizada e ampliada, contemplando construções originais de nossas pesquisas sobre a metodologia das redes sociais na prevenção do uso de drogas que vimos realizando no decorrer das edições anteriores (desde 2004). A proposta metodológica apresenta mídias integradas e diversos recursos didáticos complementares. Todo nosso esforço metodológico direciona-se para que, além de transmitir informações, possamos compartilhar nossas utopias no sentido de introduzir um novo paradigma na prevenção, fundamentado na perspectiva da educação para a saúde e das redes sociais.


Profa. Dra. Maria Fatima Olivier Sdbrack / Coordenadora do PRODEQUI e coordenadora geral do curso

Profa. Dra. Maria Ines Gandolfo Conceição/ Chefe do Departamento de Psicologia Clínica/IP/UnB e Coordenadora pedagógica do curso


Professores/as do EMIP que estão participando do curso:


  • Bernardo Meira Ângelo
  • Carlos Alberto Rufino dos Santos
  • Carmélia Gonçalves de Lima
  • Cleanei Ramalho F. Moreira
  • Edjonas Andrade Cunha
  • Patrícia Fernanda da Costa Santos




sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Oficina de Produção Textual - Ciclo II



João Pessoa, 17/08/2010

Saudação

Senhor gerente vi um aviso que aqui na fábrica está precisando de gente para trabalhar, então vim até aqui atrás de emprego. Estou precisando muito, tenho muita experiência em fazer picolé. Mais também trabalhar em servir os clientes e até limpar o chão da sorveteria. Faço de tudo. Só não quero ficar sem o emprego.

Por favor, não dê a vaga a outra pessoa, por favor, que estou precisando muito para sustentar a minha família, não se esqueça de mim. Muito obrigada pela sua atenção. Sobre o salário depois o senhor me fala. Eu sou Maria José S. Barbosa, tenho 43 anos, se o senhor se interessar pela minha pessoa, eu agradeço muito.

Atenciosamente: Maria José (Ciclo II)






Um dia eu vi

Um dia eu vi

Vi e não gostei nada

De ver uma criança

Na rua pedindo ajuda

Ajuda que as pessoas não davam.

Não dava porque era um incentivo para ela continuar na rua.

Rua que leva ao caminho das drogas e da morte.

Morte que eu não desejo para nenhuma criança.

Por que lugar de criança é com a família e na escola.

Aluna: Andréa Rodrigues (Ciclo II)







Meu filho

Um dia eu vi.

Vi meu filho doente.

Doente de um AVC.

AVC que levou ao hospital.

Hospital que ele ficou internado.

Internado sem sentir os braços e as pernas.

Perna que não sentia nada.

Nada porque perdeu os movimentos.

Movimento que ele precisou ficar internado.

Internado que ficou por sete dias.

Dias que tiveram fim.

Fim cheio de alegria a Deus.

Deus que salvou meu filho.

Marinalva (Ciclo II)


Um dia eu vi

Me vi trabalhando, trabalhando

Vi que não ganhava nada

Vi que o trabalho não tem valor

Vi que ter estudo é muito bom

Por que ganha muito dinheiro

Aluno: José Costa Neto (Ciclo II)


O homem do campo

A vida do homem do campo é muito sofrida.

É por que dá muito duro.

Planta e colhe o que é da terra.

Para se alimentar, trabalha muito.

Trabalha muito para poder sobreviver e ter uma vida digna.

Aluna: Melânia da Silva Bernardino (Ciclo II)


Eu vi

Um dia eu vi, vi e não gostei nada. Meu pai e minha mãe brigando. Eles brigando era um mau exemplo para mim. Minha mãe pediu para eu comprar um remédio. Remédio para passar a sua dor de cabeça. Cabeça que doía muito, então eu me acalmei.

Aluno: Alex Ferreira da Silva (Ciclo II)